27 de outubro de 2017

Poeta Por Acaso

Não,
O Acaso não se faz na Poesia,
Antes de Tudo a Poesia se Funde no Caos
E do Caos o Acaso se expande ao infinito
Não,
A Paz não se compra nos shoppings
A Inspiração não se encontra nas esquinas
A Luz Surge de Dentro
Mesmo que Dentro tenha sido um dia Trevas

Talvez,
Não sorria naquele Outono,
A primavera não florescia na Alma
E o Inverno Não deixasse seu Céu
Ao Surgir o Verão
Talvez,
Se Tudo fizesse sentido agora
Amanhã não Haveria mais palavras
Do Som, não se ouviria mais nota
E a Luz, outrora radiante nos olhos,
Não mais sorriria em seu Horizonte

Sim,
Por Acaso, Sou Poeta?
No Caos se Funde a Poesia Antes de Tudo
Ao Infinito se Expande o Acaso
E Depois do Começo, Há de se esperar o Fim
Pois a Esperança Mora Logo ali
Sim,
Após o Fim há de se encontrar um Novo começo
Do Ciclo da Vida brota a Energia
Da Paz de Espírito a Bravura
E do Meio da Tormenta, Nasce a Calmaria
A Paz nunca antecedeu à Guerra
E a Luz sempre ressurgirá após a Escuridão