1 de novembro de 2017

Aos Anjos Ausentes..


Quando nos deixam sem avisar
E voam, ao infinito Lar
Enquanto uma lágrima aqui rola
Lá bem alto descansam
Anjos, que dantes nos embalavam
Com suas asas, ao longe ou perto
Dava aconchego e Paz
Para almas assombradas

Quando o Sorriso antes abundante
Se transforma em amargo, lágrima e nó
Na Garganta de um som gemido e turvo
Ecoa a voz da Alma chamando por ti
Me ampara, pois estou a desmaiar
Na Solidão dos sonhos sombrios
No Nevoeiro do anoitecer solitário

Em Paz procuro ver-te,
Meu coração às vezes sangra, de dor
A Ilusão se refaz e uma Miragem se esvai
Do deserto ardente, à noite gélida
Entre uivos de lobos e o sussurrar do vento
Meu suspiro ofegante clama por abrigo
Na Alma de Um Anjo Ausente