5 de dezembro de 2013

VerS'TigeM


Verso que ao In-verso faz re-verso e
Trans-verso ao Tempo do Uni-verso
Faz Anti-verso.


Ver-Ti na imaGem
de um Vers'pelho que reflete
O que a Alma insiste em guardar
Cultivar, ignorando Contr-versos da vida...
Que parecem que não mas pode ser...


O in-verso do Verso é a realidade nua e crua
Sem rua nem lua, sem teto nem uni-verso
Ver'ti'gen'te é a vida...
Qu'em um verso cria, faz um Universo


Um verso ao In-verso, pode ser um des-verso?
Di-verso daquilo que eu Verso
De nada adiantaria...


Não existe Nada
Por mais grotesco e fétido que seja
Que não possa, não seja, não aceite
se Vers'ficar
O Tempo e o Uni-verso
Sofrem Vertigens com os delírios
Daquilo que o verso'ador con-versa
Com o Uni-verso
...


1 de novembro de 2013

Desejos...


Meu desejo é intenso, 
Não mais que a vontade de viver
Viver e desfrutar tua companhia
Todas as manhãs, tardes e noites
Desejo, como intenso é a força do pulsar
No coração
A vontade de abraçar, o ardente beijo
O calor dos corpos, o suor na pele...

Desejo como Amo,
Amo como desejo...
Totalmente entregue àquilo que me faz sorrir
Faz o coração acelerar, as pernas tremerem
Os olhos brilharem e dilata os lábios
Para mais um doce beijo...

Assim desejo cada minuto com você
Desejo secretamente mas meus poros
Exalam meus segredos
Ao toque das tuas mãos,
Se esvai qualquer senso de realidade
Somos entregues àquilo que nos atrai
Os corpos se contraem,
Como se fossem um apenas

Desejos...
Somos tomados por eles, sempre...
Um desejo intenso, mas ponderado, calibrado...
Amor que não é como os outros,
É maior, entregue, completo
Desejo que Ama como nunca,
Amor que deseja ardentemente...
E deixa os sentidos à flor da pele a cada lembrança
 
Meu desejo é Amar desejosamente você
Teu corpo, teu sorriso, tua alma
A cada minuto com um pouco mais de intensidade...
Intensamente como se não houvesse nada mais
Importante a se fazer nesta vida
A não ser...
Ser completamente Teu,
Sempre...


S2S2


Na Sombra...



...Foi bom ver a tua sombra,
A sombra dos teus olhos,
O brilho do teu sorriso...
Ouvir o som da musica na tua voz,
Sentir o cheiro do perfume...
Ver a rosa em suas mãos...
E até as flores aos teus pés...
Você esteve lindamente linda,
Foi realmente BOM!!...
S2S2

18 de outubro de 2013

Ver o Tempo...

 Ver o tempo que passa
E passar o tempo olhando
Observar os Sóis que vêm e vão
O vento que balança o ar
Bagunça o cabelo e derruba os telhados...

Ver a Vida que vai, como um carro veloz
E à beira do caminho ficam
Estáticos os postes, Mortas as árvores
Correm os animais, não se ouve nada

E a Vida vai passando
Os olhos arregalados
A voz muda em desespero
Vai passando lentamente a vida
Como um cortejo de morte...
E à beira do caminho ficam
As vidas vividas os sonhos morridos
As Fases da Lua
As Estações do Ano...

Eu Vejo tudo, extasiado com o Tempo
Que passa sem dizer adeus
Vai sem se quer pensar em voltar
Só deixa a saudade
A esperança que morre aos poucos
O Sonho que vira pesadelo...

Como um Rio turbulento
Cujas águas jamais voltam
Sem cumprir seu curso
E desaguam no mar, revoltoso Mar
A embarcação que reluta pra não ser levada
À deriva, pela água que vai
Ao léu, pela vida que corre
Enquanto vejo o Tempo, ele passa
E daqui não dá pra mudar nada
Não dá pra entrar no curso.
É esperar passar
...
É Ver Escurecer o Sol, brilhar as estrelas,
Fechar o tempo e enfrentar a Tempestade
Na esperança de que amanhã
O tempo volte mais ameno
E passe menos veloz
E Brilhe novamente o Sol

O Tempo passa
Os dias voam
A Vida evapora
É um Tempo muito curto
...

4 de outubro de 2013

Des-contos de uma Lua II


Em Noite de Lua Cheia...

Parece que não, mas a Lua hoje está mais brilhante, mais brilhante em todos os sentidos, está completa, reflete com toda a sua belezura o Sol. A chuva do início da Primavera dissipara a fumaça que camuflava seu brilho, e o ar parecia se deliciar com a brisa e o cheiro de flores... Uma ou outra nuvenzinha passa, mas logo é enxotada pela dona da Noite, que esbraveja a qualquer que tente ofuscar seu sombrio brilho.
Em noites de ira ela se fecha para o mundo e brilha de costas para o universo, mas hoje não, ela está mais radiante que moça do sertão em tempos de festa Junina...
Diz a lenda que é em noite de Lua Cheia que homens se transformam em lobos, mulheres em mula sem cabeça... É um mistério brilhante as estórias que rondam as noites mais claras...
Mas há de ser que nesses tempos pós-modernos essas coisas não mais acontecem, ou, se acontecem são disfarçadas em “evolução” ou em estórias científicas petrificadas, mortas, desprovidas da magia que é a vida...
Outro dia ouvi, que em períodos de lua cheia as mulheres ficam mais histéricas, os homens mais vorazes, “sexualmente falando”, falam de sensações estranhas, desejos incontroláveis visões inexplicáveis...
Ele, caminha por entre as árvores de um pequeno bosque próximo ao centro da cidade. Seus pensamentos até agora vaguearam sobre as questões e curiosidades em torno da maravilhosa lua que brilhava no céu já quase a marcar o ponto extremo acima das árvores...
As árvores do bosque permitem que raios da luz lunática alcancem o solo, lá refletem a grama molhada da chuva que caíra na tarde, aqui e ali uma pequena poça de água no chão ameaça encharcar o tênis que usa, anda com cuidado pelo caminho feito para passeios e caminhadas. Ao final do bosque um muro baixo marca o início de um pequeno cemitério que já não é mais usado, porém habitado por mortos e pequenos repteis há centenas de anos.
A trilha não chega ao muro, mas de cá pode-se ver o cume das pequenas cruzes e formas variadas das catacumbas já deterioradas pelo tempo...
Na pequena fatia de bosque que separa o caminho do muro ele ouve ruídos, é a parte mais densa da vegetação, a luz quase não chega à grama a não ser em raras frestas deixadas pelas copas das árvores mais altas. Não se preocupa, e pondera que pode ser algum pequeno animal que habita o bosque, a procura de alimentos.
No meio do caminho, em uma clareira maior a luz da lua permite uma visão perfeita da areia molhada, uma poça de água se forma bem ao centro pelo uso constante dos caminhantes, junto à poça ele observa uma pegada, parecida com um pé humano, porém mais alargado, e logo à frente outra, parecida com patas de cachorro porém muito maior do que comumente se via. De súbito um arrepio lhe passou pelo corpo. Nas pegadas escorria água vindo da poça, o que indicava que era recente, porém não havia ninguém na pista, pelo menos ele não vira nada.
Enquanto observa, um pouco encurvado para ver direito por causa da pouca visibilidade, atrás dele ouve um ruido muito próximo saindo da pequena faixa de mato e uma respiração ofegante, como de um cão farejando, e ao mesmo tempo aparentando uma pessoa cansada de uma longa corrida.
As sensações se alternam entre medo, desespero e vibração. As estórias de assombração ouvidas na infância que lhe faziam perder o sono durante as madrugadas passavam todas pela sua mente. Se levanta com um movimento leve, como quem não quer assustar a fera, ou como quem quer um tempinho para disparar em uma carreira alucinada pelo medo.
Nesse momento percebe que qualquer tentativa de movimento seria inútil, sente-se paralisado, não consegue reagir...
Ouve nitidamente os passos atrás de si, mais e mais próximos, e passa adiante, um vulto, uma pessoa, seguido por um grande cão, provavelmente seu único amigo. Leva um enorme saco nas costas, nele carrega tudo que encontra que possa de alguma forma ser útil. A roupa rasgada, suja e demasiadamente grande, está encharcada pela chuva e constantes gotas que caiam das árvores, em uma das mãos uma sacola com algumas latinhas, logo para, abaixa-se e pega uma lata de cerveja jogada à beira do caminho. Balança, escorre todo o liquido, põe-na em pé no chão e de súbito a amaça com um dos pés. Sem calçados os pés enlamaçados e achatados, talvez nunca usara um sapato. Observa mais a frente, embrenha-se no mato, faz barulhos, galhos quebram arbustos balançam, logo volta com mais uma latinha na mão e repete o ritual de amassamento.
Continua seu caminho, seguido pelo enorme cão que acompanha cada movimento, cheirando tudo que encontra, como quem procura algo para comer...
Paralisado vê o desajeitado vulto sumir na próxima curva do caminho. Não conseguiu se quer dizer “boa noite”, não foi capaz de oferecer ajuda. Deu meia volta e caminhou até o carro estacionado na rua próximo dali.
No caminho até seu apartamento uma horrível sensação toma conta da sua alma. A certeza de que seria inútil sentir pena sem se importar realmente. Covardia deixar ir sem ao menos tentar ajudar. Hipocrisia dizer que é responsabilidade do Estado, e não fazer sua parte...
A noite, embora linda se tornara em uma longa reflexão sobre a vida, a existência humana e as relações pessoais... 
Quando se viu estava de volta ao bosque, caminhando, agora à procura da estranha figura de horas atrás, a lua já se declinara para Oeste, as sombras invadiam o caminho outrora iluminado. Quando ao longe vê o vulto, se aproxima ansioso por oferecer uma noite de descanso àquela alma sofredora. Percebe que está onde antes ele observara as pegadas junto à poça, a ansiedade não o deixa observar, quando se dá conta o que vê são dois vultos, nitidamente enormes 'cães', um deles usando as roupas rasgadas que antes vira na pessoa, ambos sentados à beira da poça, olhando-o fitamente. Olhos brilhantes, dentes expostos, gestos ameaçadores. O saco estava à beira do mato. Novamente fica paralisado...
...
Às seis da manhã vozes passos, sussurros. Abre os olhos vagarosamente, a copa as árvores o deixam confuso, tudo parece estar girando, as pessoas em volta chamam, mexem, comentam o que poderia ter acontecido. Se levanta atordoado, as pessoas se dispersam uma a uma, um ou outro pergunta o que havia acontecido, prefere dizer que não sabe.
Caminha novamente até o carro, suas roupas estão sujas, reluta em sentar, pois irá sujar o banco. Arruma o espelho interno e observa sua aparência. Arranhões no rosto, sente algo estranho na boca, confere os dentes, tem quatro presas nitidamente maiores e afiadas, se assusta. Observa a camisa rasgada à altura do peito, desabotoa e vê marcas de uma mordida. Trêmulo dirige até seu apartamento. Toma banho e adormece.
...
Segunda feira, às sete da manhã o escritório já cheio de clientes, cabeça dói, mas a semana está só começando... Sai para tomar um café na padaria, enquanto toma seu café alguém põe a mão em seu ombro, quando se vira a xícara cai, boquiaberto observa à sua frente o mesmo vulto da noite anterior, respiração ofegante, à porta o cão sentado observando, se recompõe, senta-se em uma mesa com o estranho 'amigo', tomam café juntos enquanto conversam sobre política e economia...





3 de outubro de 2013

O Olhar

Há quem diga que seja ele
A janela da alma
Que diz em silêncio
Aquilo que a boca reluta em se calar
Não por ser mistério
Mas por não ter como
As palavras decifrarem
O que os segredos do coração alarma...

Eu vi, no teu olhar, uma miniatura de mim
E é de um mistério inexplicável
Algo grande demais pra ser real
Pequeno demais para conter
Um tamanho tão grande
De sentimento reduzido
Condensado em um Olhar

É no Brilho do Olhar
Que às vezes dizemos palavras indizíveis
 E se o Olhar diz as coisas que nem eu sei
Por certo é porque o que sinto,
Não precisa de palavras

Há de ser que o Amor,
Esse que tentamos entender
Não seja feito de coisas explicáveis
Talvez seja ele um mistério 
Reservado para a alma 
Daqueles que conhecem 
Os segredos do Olhar...

S2S2





20 de setembro de 2013

Des-contos de uma Lua

Em Noite de Lua Crescente...

Ele não sabia que estava sendo observado, ao longe um vulto se faz em silhueta à sombra da luz...
A Lua, que outrora se escondia por entre as nuvens, desandou em um sorriso alargado, um pouco inclinada para o Norte, - Vai chover, pensa ele, - ou seria ao contrário?... Não lembra mais.
Sob o silêncio do universo os grilos criquilam pelos arbustos e grama rasteira, a relva já fria e umedecida pelo orvalho da noite que já cai há duas horas... Em tempo, a Lua se vai como quem se delicia com a partida, sabendo que amanhã virá mais cedo, ficará mais tempo, e assim será até que fique a noite toda...
Sentado, olhos fitos no horizonte escuro, ensolarado pelo reflexo da luz que a Lua emprestara do sol, aqui e ali um reflexo das gotas de orvalho, fresco, recém-nascido...
A silhueta está mais próxima, caminha em sua direção, vislumbra um sorriso doce e meio, sente o perfume a alma dilata em uma imensidão de afeto e carinho, a sensação de ser abraçado em alguns segundos toma conta do corpo que sente calafrios de emoção...
De súbito alguém lhe tapa os olhos com as mãos, sente-a gelada, apalpa, tenta reconhecer instintivamente, se angustia pela dúvida e incapacidade de decifrar, sente raiva pela interrupção daquilo que estava prestes a acontecer... -É a Saudade,- sussurra ela ao seu ouvido.
Retira a mão, e ele fita novamente o Horizonte já tomado pelas sobras, a lua, com o sorriso melancólico se esconde rapidamente por trás das árvores ao longe.
Uma gota de orvalho quente escorre em sua face..
Se levanta e vai, sabendo que amanhã ela virá, quando menos espera, e ficará para sempre em seu mundo...

Péricles in:
S2S2


    

18 de setembro de 2013

Um Amor Assim...

Um Amor assim tão bonito, tão gostoso...
Uma vida assim compartilhada,
Sem medo de ser Feliz,
Com a Certeza de que é isto que queremos,
E por isto vamos juntos lutar,
Sem pressa de chegar,
Porque sabemos onde queremos chegar
E chegaremos na hora certa,
No tempo exato, em que
Nossos corações terão a mesma pulsação...
É assim que Amo e é assim que sinto teu amor,
Mesmo às vezes cuidadoso, protegido
Em tuas convicções e dúvidas talvez
Receoso da reação das pessoas...
Mas sinto em você um amor verdadeiro e sincero,
Como nunca senti antes...
E isto tranquiliza meu coração para esperar
Esperar você o tempo que for necessário
Até que fique pronta e Segura para vivermos
Tudo o que Deus Preparou para nós 
TE AMO...

 Teu cozinheiro, Sempre...
S2S2




10 de setembro de 2013

De Todas, a Saudade Mais Intensa

 Queria poder medir, e assim perceber
O tamanho real daquilo que chamamos de saudade...
Não dá pra segurar, e explode em palavras, 
Em lágrimas às vezes
Como algo que nos sufoca, e satura todas as células

É inconfundível, sentir saudade
Dentro de nós um grito por presença
Presença de alguém que nos preencha
Que faça de nós pessoas melhores
Que infunda na alma a paz que buscamos
E reflita nos olhos o amor que doamos...

Saudades...

É quando sentimos falta daqueles que amamos;
É quando a distância e o tempo 
Nos separam de pessoas queridas;
É quando alguém ausente faz-se presente 
Pelo que significa para nós;
É quando algo bom nos acontece, 
E lembramos com carinho de alguém e queremos compartilhar esse momento especial.
De todas a mais intensa,
Tão real quanto presente, é sentir
Você recostada em meu peito, mesmo distante
Ver teu sorriso, sentir o perfume e
Ouvir a tua voz, mesmo que ao telefone
É como música em meus ouvidos...
Me acalma a alma, e me sinto assim
Amado como nunca fui...
Amando como nunca amei antes...

9 de setembro de 2013

Desabafo...

Publicado Originalmente em: bomdiamatogrosso.com


A vida, embora vivida da forma mais isenta das loucuras desse mundo, às vezes nos impõe regras que sequer conhecíamos, regras das quais nos repulsamos apenas de pensar.
Se por um lado temos as regras como forma saudável de controlar e guiar a sociedade a uma formação cultural, de direito e cidadania, algumas delas, as mesmas saudáveis e úteis, às vezes são tomadas como formas sórdida de depreciação daquilo que é de direito, humana e socialmente correto.
Pessoas que sem um mínimo de escrúpulos se utilizam de leis unicamente para prejudicarem os outros, ou para se beneficiarem em detrimento dos outros. Tal prática de se utilizar de mecanismos da justiça para fins pessoais, em detrimento da dignidade de outro ser humano, bem como com finalidade exclusiva de depreciar a imagem do outro é crime. Porém não é levado a sério como deveria.
Casos de corrupção, suborno, desvio de dinheiro publico e até alienação parental, são abafados propositalmente ou por medo de se cometer uma injustiça. enquanto o direito vai sendo violado pela própria justiça e esta acaba depreciada e assim desacreditada por quem dela depende.
Alguns crimes são esquecidos em baixo de alguns milhões de reais, outros mascarados por acordos políticos sem escrúpulos, alguns disfarçados em justiça comprometida com a sociedade, mas na verdade escancarados na injustiça e violação dos direitos da criança e adolescente.
A Alienação parental, “a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.” tornou-se crime através da LEI 12.318, DE 26 DE AGOSTO DE 2010. Porém este crime é completamente esquecido ou se quer é cogitado na maioria dos casos litigiosos entre casais onde a criança está envolvida e a Lei Maria da Penha se faz presente.
Roberto Lazaro Silveira em seu blog robertolazaro.net diz:

Esta Lei Maria da Penha permite medidas cautelares como forma de alienação parental!
Freud diz: Existe menos ódio no inferno do que no coração de uma mulher rejeitada! … Então como não precisa de provas como laudos do IML ou testemunhas etc... a Justiça torna-se uma marionete nas mãos da denunciação caluniosa e o "agressor" que na verdade é o agredido, sofre uma Ação Penal.”
Casos assim são comuns no dia-a dia da justiça Brasileira, e sequer são levados a público, até pela medida de segurança e sigilo garantidos pela constituição. Porém, milhares de crianças e pais são prejudicados e vivem afastados por imposição de uma regra que deveria ser útil e boa no combate à violência contra a mulher, porém muitos casos usados para cometer crimes contra a criança e o adolescentes.
Não sou um legislador, nem conheço muito de direito, mas tenho meus direitos violados, e isto eu sei muito bem como é, talvez mais do que qualquer perito em direito eu saiba dos efeitos e das consequências da violação do direito de paternidade. E meus filhos sofrem gravíssimas consequências do mau uso de uma Lei Brasileira tomada, por muitas mulheres, como arma de vingança contra seus ex-cônjuges.
Por isto, este texto soa mais como um desabafo de um pai desesperado, que tem suas mãos e pés atados pela própria legislação do seu país. Um pai que respondeu por um crime que não cometeu, e mesmo ABSOLVIDO da acusação após mais de três longos anos de processo judicial, acarretando sérios danos psicológicos, morais, sociais e financeiros. Apesar de não ser CULPADO do suposto crime, uma medida protetiva que não se sustenta mais, o IMPEDE de se quer falar com os filhos, se quer saber se estão bem, se ficaram doentes, se vão à escola, se tem o café da manha para comer, ou se trocaram mais um dentinho...
Desabafo ao Judiciário do meu estado que mesmo sem provas, sem ao menos a confirmação da denuncia por parte da denunciante, sem se quer te-la encontrado em endereço fixo durante os mais de três anos que ela pediu a medida protetiva, mesmo com a sentença de absolvição, e a não existência de provas de crime ou culpa, decidiu e mantem a medida protetiva sem nenhuma base ou argumento plausível.
Só peço a Deus paciência e que Ele me dê paz de espírito. Que a pressão psicológica não me venha roubar a razão. E que a Justiça, embora falha e muitas vezes demasiadamente CEGA para enxergar os fatos, consiga tirar, por alguns instantes o “tapa olho”, para com equidade cumprir seu papel a que veio ao mundo.